Aprendendo a Esperar

“Esperei com paciência no Senhor e Ele se inclinou para mim

 e ouviu o meu clamor.”

Salmo 40:1

Vivemos em uma sociedade impaciente, apressada e cada vez mais acelerada, Esperar não é muito agradável para as pessoas em geral, no entanto, embora não queiram, me determinados momentos da vida é o que se tem de fazer. Quando se trata das promessas de Deus, esperar com paciência é a recomendação do salmista Davi. O tempo de Deus é diferente do nosso, os planos de Deus são revelados aos poucos, exigindo-nos confiança e determinação em esperar.

Meditando sobre a história de José, que está em Gênesis, de 37 a 47, o jovem sonhador que foi vendido como escravo pelos irmãos, aprendo com ele a forma de esperar pelas promessas de Deus. Quando era apenas uma adolescente, Deus já mostrava em sonho seu futuro glorioso, porém, até alcança-lo, José passou por muitas tribulações, injustiças e até por uma temporada na prisão.

No tempo que esperou até o cumprimento das promessas de Deus, José não ficou parado, resmungando, lamentando-se ou ainda praguejando contra Deus. Enquanto esperava, veja o que ele fez:

1        Ouviu e aprendeu – quando foi vendido para Potifar, aprendeu a trabalhar, organizar e administrar a casa do seu senhor; tornou-se digno de confiança e desenvolveu habilidades e conhecimento. Quando foi acusado injustamente pela mulher de Potifar, não agiu de forma violenta, apenas esperou pela justiça que Deus faria.

Desenvolveu relacionamentos – ele conheceu todos os ambientes do Egito, inclusive a prisão. Enquanto escravo, conheceu o tratamento dado a esta classe de pessoas. Na prisão descobriu como são tratados os prisioneiros. Relacionou-se e conquistou a confiança de todos. José conheceu as pessoas do Egito como ninguém, e quando Deus concedeu a oportunidade de governá-las, ele o fez com sabedoria e prudência, autoridade e misericórdia, ordem e disciplina. Utilizou habilidades e valores que ele desenvolveu enquanto esperava pela ação de Deus. Mal sabia que Deus esteve agindo o tempo todo e que cada situação o estava preparando, moldando-o e amadurecendo-o para que estivesse pronto no momento certo.

Não espere sentado, de braços cruzados, pela bênção do Senhor. Prepare-se, aprenda com José; assim, quando a promessa chegar, você estará pronto para merecê-la.

Fé objetiva - Seja Objetivo com Deus

“Então Jesus, parando, mandou que lho trouxessem; e, chegando ele, perguntou-lhe, dizendo: que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja.

E Jesus lhe disse: vê, tua fé te salvou.”

Lucas 18:40 a 42

Esta passagem da Bíblia nos ensina sobre a necessidade de sermos objetivos com Deus. Quando Jesus estava passando por Jericó, um cego estava esmolando à beira da estrada. Quando soube que aquela multidão que ele ouvia seguia o mestre Jesus de Nazaré, começou a clamar em alta voz:

- Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim!

O cego foi perseverante. Mesmo sendo repreendido pelas outras pessoas, continuou clamar até chamar a atenção de Jesus. Quando Jesus mandou que o trouxessem, diante do cego perguntou:

- Que queres que te faça?

Era óbvio que Jesus sabia o que cego queria, mas estava esperando que o pedido fosse feito de maneira clara e objetiva. Afinal, o cego clamava por misericórdia, que pode ser demonstrada de várias maneiras. Até uma esmola é uma forma de ajuda, não é? Mas para curar a cegueira, somente o filho de Deus teria poder. E Jesus queria saber se o cego tinha a fé de que estava diante daquele que poderia curá-lo.

Quando você clamar por Jesus, aproxime-se com a mesma fé que o cego teve. Ao pedir por um milagre, uma cura, um emprego, uma libertação ou a salvação sua ou de alguém que ama, creia que está diante daquele que pode resolver e tenha a certeza de que receberá. Seja feito conforme a sua fé.

“Deus não nos livra Da aprovação, dos problemas ou dos desertos que enfrentamos em nossa jornada, mas nos da o livramento, a vitória Nas lutas”, pois esta é a escola do cristão, é assim que crescemos em nossa fé. Deus não impediu a Daniel de entrar na cova dos leões, mas estava com o tempo todo lá dentro, entre tantos outros exemplos que temos na bíblia...."

Especialistas falam sobre a influência da mídia na vida das crianças

A mídia oferece informações que muitas vezes pode impor valores não compatíveis com os princípios da família.

Uma história que tem mexido com as emoções das pessoas, é o caso recente em que o adolescente Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de 13 anos, suspeito de matar alguns dos familiares, inclusive seus pais, e que também cometeu suicídio na sequência. O fato ocorreu nesse domingo (4), em São Paulo.

O menino utilizava no seu perfil do Facebook a imagem do protagonista da série de videogames chamada Assassin’sCreed. No jogo, que se passa durante o Renascimento, o personagem faz parte de uma seita de assassinos e pretende vingar a morte de seus familiares.

Para Igor Cicarini, que já chegou a desenhar o Homem Aranha para “Marvel Comics” e que, hoje, viaja pelo Brasil para palestrar sobre os impactos da mídia, crianças e adolescentes têm sido constantemente influenciados por ela. “O público infantil, inserido neste mundo globalizado, vem sendo bombardeado por milhares de informações e tendo acesso a muitos personagens de variados estilos e valores, que de certa forma exercem uma influência sobre ele, que os pais não conseguem mensurar. E, casos como este, ocorrido em São Paulo, vêm confirmar o quanto é necessário que os pais estejam em estado de alerta; instruindo os filhos sobre o que convém ou não que eles tenham acesso”, destacou.

E para o pastor Washington de Sá, do Ministério Salve sua Família, os pais têm uma responsabilidade muito grande em conduzir os filhos, desde pequenos, em segurança e bons caminhos, pois o que o que a criança vê e ouve produz impressões profundas em sua mente que nenhuma circunstância durante sua vida poderá apagar completamente. “Atos repetidos tornam-se hábitos. Uma vez formados, os hábitos tornam-se cada vez mais arraigados no caráter. O que uma vez nos aventuramos a fazer, somos mais aptos para fazer novamente”, afirmou.

Segundo Washington, muitos são os pais que, por pensarem que crianças não entendem nada, são negligentes quanto à formação de bons hábitos no que se refere ao acompanhamento e desenvolvimento intelectual, social, comportamental, religioso e sexual. Estão ocupados demais empenhados em grandes conquistas, para deixar um mundo melhor para seus filhos, em vez de deixar filhos melhores para este mundo. “Se os filhos não são ensinados na primeira infância de forma perseverante e paciente no caminho direito, certamente formarão maus hábitos, e estes se desenvolverão ao longo de sua vida. A cada ano que passa, os pais têm se ausentado mais de suas responsabilidades no cuidado diário do ensino. O ensino que deveria ser passado de pai para filho, de geração a geração, hoje, tem sido substituído pelo ensino da TV, da internet, das músicas, do vídeo game entre outros. O tempo que nossas crianças passam hoje em frente da TV aponta para um CAOS social desta geração, num futuro próximo, em que os pais colherão os frutos da negligência, ausência e permissividade”, alertou.



O pastor também ressalta que o comportamento de uma criança é baseado no meio em que ela é exposta, ou seja, ela imitará gestos de pessoas com as quais convive. Se a televisão também faz parte desse meio social, ela começará a reproduzir o comportamento das pessoas da televisão.

“Como confirmado pelos psicólogos, as crianças menores de sete anos, por natureza, não conseguem distinguir realidade de fantasia. A televisão como vendedora de ilusão exerce uma influência e um domínio covarde sobre os pequeninos. A mídia tem formado seres humanos mecanizados, desagregados de conceitos familiares, insensíveis, desumanizados, viciados, isolados do convívio social e contato humano, capaz de formar nestes indivíduos, uma imitação da ilusão vendida pela TV. Ela também tem colocado na mente das pessoas uma condição de imitação e escravidão passiva; em que as mulheres seminuas existem para servir cerveja aos homens; em que os princípios de família e conduta sexual são desmoralizados; e em que a violência é sempre o “super star‘’, afinal de contas, sem emoção não tem audiência e o que realmente importa é o mercantilismo”, ressaltou.

Para o pastor, os resultados estão por aí na sociedade. Crianças cada vez mais violentas, desafeiçoadas, desrespeitadoras, sem limites, sem amor, sem Deus. Mentes vazias, passivas, nulas de pensamentos, buscando desenfreadamente suprir na violência, no sexo, nas drogas, a falta de atividade mental. São mentes treinadas para inatividade, em que a velocidade das imagens, dos sons e das cores conduz suas funções em uma cadeia pré-estabelecida.

“Afinal de contas, serão quase todos como marionetes, calados, satisfeitos, submissos, passivos, vivendo e morrendo sem incomodar os “interesses alheios’’. Acostumados com a miséria, com a violência, com a desonestidade, com o isolamento, esperando em silêncio, a ‘morte chegar’”, concluiu.


:: Cristiane Soares

Corrigindo o Rumo

“Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor.

Lembra-se, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras;

e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.”

Apocalipse 2:4 e 5

Quando leio as cartas enviadas às igrejas da Ásia, sinto amor profundo e sério de Deus para com seu povo. Ele tem uma forma muito maravilhosa de repreender. Primeiro, elogia os esforços e conquistas de cada igreja e, depois, aponta as falhas que precisam ser corrigidas e as consequências se as mesmas não forem sanadas.

Na carta dirigida à igreja de Éfeso, Ele reconhece a perseverança e o trabalho da igreja. Mas destaca a tragédia que se abateu sobre os cristãos: perderam de vista o primeiro amor. Na jornada da fé, muitas vezes o cristão “se acostuma” a servir ao Senhor e passar exercitar o trabalho cristão por obrigação e na aparência. Seu coração está distante, seu corpo presente, mas o pensamento ausente.

No início, as primeiras obras eram realizadas com fé pura e verdadeira; a dedicação era fruto de um amor a Deus e a à Sua Palavra. O Espírito Santo encontrava morada e seus conselhos eram ouvidos e seguidos.

Com o passar do tempo, as orações viraram palavras repetidas; a mensagem é ouvida, mas não encontrava eco no coração.

A ida à igreja é uma obrigação familiar e social, não mais um encontro com Deus. A salvação é só um tema para pregação, quando deveria ser o assunto mais importante da vida do cristão e a volta do Senhor nem é mais esperada, pois poucos acreditam.

Estar vivendo essa situação é grave e as consequências, trágicas. Mas a boa notícia é que ainda há tempo para corrigir o rumo, rever os passos, descobrir onde foi a queda e, com ajuda de Cristo, renascer na fé e voltar ao primeiro amor. O Espírito Santo ajudará e, com certeza, o candeeiro (a chama) se acenderá novamente e você servirá o Seu Deus com verdadeiro amor.

Você sabe por que a aliança é usada no quarto dedo?

Uma lenda chinesa conseguiu explicar de uma maneira bonita e muito convincente:

Os polegares representam os pais.

Os indicadores representam teus irmãos e amigos.

O dedo médio representa a você mesmo.

O dedo anelar (quarto dedo) representa o seu cônjuge.

O dedo mindinho representa seus filhos.

Agora junte suas mãos, palma com palma, depois, una os dedos médios de forma que fiquem apontando a você mesmo, como na imagem…

Agora tente separar de forma paralela seus polegares (representam seus pais), você notará que eles se separam, porque seus pais não estão destinados a viver com você até o dia da sua morte, una os dedos novamente.

Agora tente separar igualmente os dedos indicadores (representam seus irmãos e amigos), você notará que também se separam porque eles se vão, e têm destinos diferentes, como se casar e ter filhos.

Tente agora separar da mesma forma os dedos mindinhos (representam seus filhos), estes também se abrem porque seus filhos crescem e quando já não precisam mais de nós se vão, una os dedos novamente.

Finalmente, tente separar seus dedos anelares (o quarto dedo que representa seu cônjuge) e você vai se surpreender ao ver que simplesmente não consegue separá-los. Isto se deve ao fato de que um casal está destinado a estar unido até o último dia da sua vida, e é por isso que o anel se usa nesse dedo.

Benção ou Maldição: Qual é a sua escolha?

“Eis que, hoje, eu ponho diante de vós a bênção e a maldição.

A Benção, quando cumprirdes os mandamentos do Senhor, vosso Deus, que hoje vos ordeno.

A maldição, se não cumprirdes os mandamentos do Senhor, vosso Deus,

Mas vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno,

Para seguirdes outros deuses que não conhecestes.”

Deuteronômio 11: 26 a 28

É claro que todos desejam ser abençoados; se bem-sucedidos tanto no campo como na cidade; ter saúde no seu corpo, bem como ver toda a sua família saudável e feliz; ter fartura na mesa; segurança em seu lar e certeza de vitória em tudo o que fizer. Mas todos esses benefícios têm um preço: a obediência. Deus quer abençoar seu povo de forma generosa e permanente, mas, respeitando o livre-arbítrio de cada um, coloca diante de cada homem o direito de escolher.

É fácil dizer que quer ser abençoada, mas você está disposto a obedecer a Deus, guarda os seus mandamentos e viver segundo a Palavra Dele?

Livre de vícios e tentações, exercitando o autodomínio, a compaixão, a bondade, o perdão, a generosidade, a mansidão e a fidelidade? Mudar o seu modo de viver e agir, procurando agradar a Deus e não importando com a vontade humana?

Nos dias de hoje isso pode custar a popularidade, sucesso na sociedade, grandes negócios ou até altas posições, mas, por sua vez, essas vantagens podem lhe custar a honra, a paz de espírito e a salvação. A escolha está em suas mãos.

A única posição que alguns tomam é em cima do muro! Por quê? Por medo de rejeição e preocupação com a sua reputação. Mande a sua reputação para o inferno, se não ela é quem vai te mandar pro inferno.

O que vai querer? Escolher viver, mas não apenas um breve momento de felicidade, mas viver eternamente com uma alegria verdadeira.

O Mistério da Semente

“Outra parábola lhe propôs, dizendo: o reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e plantou no seu campo. O qual é, na verdade, a menor de todas as sementes e, crescida, é maior do que as hortaliças, e se faz árvore, de modo que as aves do céu vêm aninhar-se nos seus ramos.”

Mateus 13:31 e 32

Quando meditamos na parábola do grão de mostarda, ficamos admirados com o poder transformador da criação. Imagine que uma semente de 0,5 milímetros guarda todo o mistério da vida, do crescimento e do desenvolvimento. Quando lançada na terra, rompe-se, deste pequeno grão, surge uma planta que pode atingir quase 3 metros de altura! Este milagre não acontece de forma instantânea, mas de forma lenta, silenciosa e segura.

O reino dos céus age de igual maneira, transformando, expandindo, realizando, fortalecendo, estabelecendo-se nas vidas humanas. Assim também é com a fé que, uma vez despertada, realiza grandes coisas, além da nossa compreensão, pois conta com a ação milagrosa e sobrenatural do reino de Deus.

A natureza está cheia de exemplos que mostram o quanto é imenso este mistério. Imagine uma semente de 4,7 miligramas ser lançada na terra e com o passar dos anos se transformar em uma sequoia gigante de 83 metros.

Pergunto, onde estava todo esse potencial? Adormecido na minúscula semente, esperando a ordem e o momento de despertar. Assim está a semente do reino de Deus em sua vida. Como a sua fé, pode ser minúscula, porém, quando o Espírito Santo começar a agir, assumirá a proporção milagrosa de Deus em toda a sua plenitude. Espere e verá.

De forma silenciosa, porém sólida e determinada, a semente do reino de Deus crescerá em você e em seu lar, transbordando para o trabalho.

E todos ao seu redor virão até você, como as aves do céu que se acolhem nos ramos, em busca dessa fé e desse amor do Reino dos Céus.