Nós somos as mulheres do século 21, como
mulheres do século 21 somos convocadas a usufruir do legado deixado pelo
movimento feminista: estudar, trabalhar e ser bem sucedida nesse trabalho, ser
independente emocionalmente, sexualmente, financeiramente e resistir ao
"domínio" masculino, ser melhores que os homens e ter os mesmos
direitos que eles. Depois da queima de sutiãs, da criação da pílula anticoncepcional e da consequente liberação sexual, vieram o
aumento das doenças sexualmente transmissíveis, a prática do aborto e a
superficialidade nos relacionamentos que se tornaram descartáveis. A mulher do
século 21 tem dupla jornada de trabalho, muitas após a amamentação abrem mão da
convivência e proximidade com seu bebês e delegam a babás, berçários e
maternais ou creches a alegria de assistir aos primeiros passos, as primeiras
palavras e as primeiras experiências dos seus filhos, isso, quando não abrem
mão da maternidade, muitas por necessidade absoluta outras por terem sucumbido
ao estilo de vida que compete e ostenta, a mulher tem múltiplos parceiros e
muitas fazem incursões na promiscuidade, o número de mulheres portadoras do
vírus hiv aumentou significativamente. Mulheres eram musas que inspiravam os
poetas e hoje são chamadas nas canções de "cachorras",
"poposudas" e outros termos imensionaveis usados pelos compositores
do nosso tempo, além de serem colocadas no mesmo nível dos objetos de consumo,
a mulher do século 21 sofre violência doméstica e muitas são assassinadas pelos
companheiros ou maridos, ela usa beleza de suas formas para trair admiração e
aceitação e usa sensualidade como uma arma de conquista desconhecendo as densas
trevas e influências satânicas que estão atraindo para o seu relacionamento
afetivos, essa é a mulher do século 21, um breve retrato do nosso contexto,
veja na bíblia o contraponto, outra mulher, a de provérbios 31...A mulher do
século 21 é o retrato da mulher que escolheu viver a vida a sua própria maneira
ignorando o prumo da palavra de Deus.
Helena Tannure
Helena Tannure