sexta-feira, 30 de maio de 2014

Evite competições mundanas


“Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros.” Gálatas 5.26


De acordo com o sistema do mundo, o melhor lugar para estar é na frente de todos os outros. O pensamento popular diria que deveríamos chegar ao topo, a despeito de quem quer que tenhamos de ferir na nossa escalada. Mas a Bíblia nos ensina que não há tal coisa como paz real até que sejamos libertos da nossa necessidade de competir com os outros.

Mesmo no que se supõe ser considerados “jogos de brincadeira”, frequentemente vemos a competição perder tanto equilíbrio que as pessoas acabam discutindo e odiando, em vez de simplesmente relaxar e passar um tempo agradável juntas. Naturalmente, os seres humanos não jogam para perder; todos fazem o seu melhor. Mas quando uma pessoa não pode desfrutar um jogo a menos que esteja ganhando, ela, definitivamente, tem um problema - possivelmente um problema profundamente enraizado que está causando outros problemas em muitas áreas da sua vida.

Deveríamos, com toda certeza, fazer o nosso melhor no trabalho; não há nada errado em querer se sair bem e progredir em nossa profissão. Mas encorajo-o lembrar-se de que, para o crente, promoção vem de Deus, e não do homem. Não precisamos fazer o jogo do mundo para progredir. Deus nos dará favor com Ele e com os outros se fizermos as coisas à sua maneira (Provérbios 3.3-4).

Ciúme e inveja são tormentos do inferno. Gastei muitos anos da minha vida sendo ciumenta e invejosa de qualquer um que parecesse melhor do que eu ou que tivesse talentos que eu não tinha.  Secretamente, eu vivia em competição com outros ministérios. Era importante para mim que “meu” ministério fosse maior em qualquer tamanho, mais bem frequentado, mais próspero, etc., do que o de qualquer outra pessoa. Se o ministério de outra pessoa superasse o meu em qualquer aspecto, eu queria me sentir feliz por aquele indivíduo porque sabia que era a vontade e a maneira de Deus, mas alguma coisa em minha alma simplesmente não o permitia.

Descobri, à medida que cresci no conhecimento de quem eu era em Cristo e não em minhas obras, que ganhava liberdade em não ter de comparar a mim mesma ou qualquer coisa que fizesse com quem quer que fosse. Quanto mais aprendia a confiar em Deus, mais liberdade desfrutava nessas áreas. Aprendi que meu Pai celestial me ama e fará por mim o que for melhor- por mim.

O que Deus faz por você ou por mim pode não ser o que Ele faz por outra pessoa, mas devemos lembrar do que que Jesus disse a Pedro: “Não se preocupe com o que eu decidir fazer com outra pessoa- siga-me”!

Uma amiga minha, certa vez, recebeu um dom do Senhor que eu estava desejando e aguardando por muito tempo. Bem, eu não considerava essa amiga nem um pouco “espiritual” como eu, então senti muito ciúme e inveja quando ela veio alegremente à minha porta compartilhar comigo o que Deus havia feito por ela. Claro, na sua presença fingi estar feliz por ela, mas em meu coração não estava.

Quando ela se foi, jorraram atitudes que eu jamais pensaria que estivesse em mim. Na verdade, ressenti-me com a bênção que Deus lhe dera porque não achava que ela merecia. Afinal de contas, eu ficava em casa, jejuava e orava enquanto ela corria para lá e para cá com seus amigos e tinha bons momentos. Veja você, eu era um “fariseu”, uma religiosa esnobe e nem mesmo sabia disso.

Deus coloca os acontecimentos muito frequentemente da forma que não escolheríamos, porque Ele sabe do que realmente precisamos. Eu precisava livrar-me das minhas atitudes más, seja lá em que estava crendo. É importante que Deus disponha as circunstâncias de tal forma que tenhamos, finalmente, de encarar a nós mesmo. De outra forma, jamais experimentaremos a liberdade.


Enquanto o inimigo puder se esconder em nossa alma, ele sempre terá a certa parcela de controle sobre nós. Mas, quando Deus o expõe, estaremos a caminho da liberdade se nos colocarmos nas mãos dEle e Lhe permitirmos fazer rapidamente o que Ele deseja.

Livro: Campo de Batalha da Mente - Joyce Meyer

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Superando a Passividade

 Superando a Passividade




Há alguns anos, meu marido Dave teve alguns problemas com a passividade. Havia certas coisas que ele era ativo. Ele ia trabalhar todo dia, jogava golfe aos sábados e assistia futebol aos domingos. Além disso, era muito difícil motivá-lo a fazer qualquer outra coisa. Se eu precisasse de um quadro pendurado na parede, poderia levar quatro semanas para ter isso feito. Isso causava grande atrito entre nós. A mim parecia que ele fazia o que queria e que, além disso, não fazia nada.

Dave amava Deus e, quando ele O procurou a respeito do seu problema, ele o fez observar algumas informações sobre passividade e seus perigos. Ele descobriu que espíritos maus estavam por trás da sua inatividade. Havia certas áreas em que ele não tinha problemas porque havia mantido sua vontade aquelas áreas, mas em outras ele tinha basicamente, pela inatividade, entregue sua vontade ao inimigo. O estudo da palavra de Deus e a oração eram duas outras áreas quais ele era passivo.

Quando um cristão está inativo em qualquer área em que ele tem capacidade ou talento, essa área particular começa a atrofiar ou torna-se imobilizada. Quanto mais tempo ele não faz nada, menos ele quer fazer. Um dos melhores exemplos é o exercício físico.

O Espírito Santo revelou a verdade para Dave, e ele determinou que seria ativo e agressivo, não preguiçoso ou procrastinador. Tomar uma decisão foi a parte mais fácil; colocá-la em ação foi a parte mais difícil. Era difícil porque cada uma das áreas em que ele havia sido passivo tinha agora que de ser “exercitada” até que ficasse outra vez.

Ele começou a se levantar às 5 horas da manhã para ler a palavra e orar antes de sair para o trabalho. A batalha começou! O diabo não quer abrir mão do terreno que ele já ganhou e não vai desistir da luta. Dave se levantava para passar um tempo com Deus e adormecia no sofá. Mesmo que houvesse manhãs em que adormecia, ele estava fazendo progresso simplesmente porque ele estava saindo da cama e tentando construir uma vida de oração.

Houve momentos em que ele ficou entediado. Havia dias em que ele sentia que não estava tendo progresso, em que, de qualquer forma, ele não estava entendendo o que estava lendo e sentindo que suas orações não estavam sendo ouvidas.  Mas ele persistiu por causa da revelação do Espírito Santo sobre essa condição chamada “passividade”.

Comecei a notar que, quando eu precisava que Dave pendurasse um quadro ou consertasse alguma coisa na casa, ele respondia imediatamente. Muitas vezes ele não tinha vontade de fazê-lo ou até mesmo não queria fazê-lo no seu natural. Mas ele ia além dos sentimentos e desejos carnais. Quanto mais ele agia em relação ao que sabia que era o correto mais liberdade desfrutava.

Serei honesta e lhe direi que não foi fácil para ele. Ele não foi liberto em uns poucos dias ou umas poucas semanas. A passividade é uma das condições mais difíceis de ser superada porque, como mencionei, não há um sentimento para emprestar suporte.

Hoje Dave persistiu com a ajuda de Deus e agora ele não é nem um pouquinho passivo. Ele ainda joga golfe e assiste a esportes, mas agora ele também faz outras coisas que se espera que se faça. A condição de passividade pode ser superada. Mas o primeiro passo para superar a passividade nas ações é superar a passividade na mente. Dave não poderia ter progresso até que tomasse a decisão e mudasse sua maneira de pensar.

Livro: Campo de Batalha da mente - Joyce Meyer

A ação correta acompanha o pensar correto













“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente.” Romanos 12.2

A ação correta acompanha o pensar correto. Deixe-me colocar de outra forma: você não modificará seu comportamento até que modifique seus pensamentos.

Na ordem das coisas de Deus, o pensar correto vem primeiro e a ação correta o segue. Creio que a ação certa ou o comportamento correto é fruto do pensar corretamente. É impossível ir de um comportamento errado a um comportamento correto sem primeiro mudar os pensamentos. Uma pessoa passiva pode querer fazer a coisa certa, mas ela jamais conseguirá isso a menos que ative a sua mente propositadamente e alinhe com a Palavra e a vontade de Deus.

Um exemplo que me vem à mente envolve um homem que certa vez foi para a fila de oração em uma das minhas conferências. Ele tinha um problema com luxúria. Ele realmente amava sua esposa e não queria que seu casamento fosse destruído, mas seu problema precisava ser resolvido, ou ele arruinaria seu casamento.

“Joyce, eu tenho problema com a luxúria”, ele disse. “Parece que eu simplesmente não posso ficar longe de outras mulheres. Você pode orar para que eu seja liberto? Eu orei muitas vezes, mas parece que jamais conseguirei algum progresso.” Isso foi o que o Espírito Santo me ordenou que lhe dissesse: “Sim, eu vou orar por você, mas você deve ser responsável pelo que permite que lhe seja mostrado na tela da sua mente. Você não pode visualizar fotografias pornográficas em seu pensamento, ou imaginar-se com essas outras mulheres, se você quer desfrutar liberdade”.

As pessoas querem mudar seu comportamento - mas não sua maneira de pensar. A mente é, frequentemente, uma área na qual as pessoas “brincam com o pecado”. Jesus disse em Mateus 5.27-28: Ouviste que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela. O caminho para ações pecaminosas é pavimento com pensamentos pecaminosos.

Uma mulher que participou do meu primeiro Estudo Bíblico doméstico tinha entregado sua vida ao Senhor e queria seu lar e seu casamento fossem consertados. Tudo em sua vida era uma bagunça – o lar, os filhos, as finanças, a condição física, etc. Ela disse abertamente que não amava seu marido; de fato ela realmente o desprezava. Sabendo que sua atitude não era de Deus, ela queria amá-lo, mas simplesmente parecia que não podia tolerar estar perto dele.

Nós oramos, ela orou, todos oraram! Compartilhamos a Escritura com ela e lhe demos fitas para ouvir. Fizemos tudo o que sabíamos e, embora ela parecesse estar seguindo nossos conselhos, ela não progredia. O que estava errado? Durante uma sessão de aconselhamento, foi revelado que ela havia sido uma sonhadora a toda a sua vida. Ela estava sempre imaginando uma existência de conto de fadas na qual ela era a princesa e o príncipe vinha para casa do trabalho com flores e doces, emocionando-a com sua devoção a ela.

Ela passava dias pensando assim, e quando seu marido cansado, acima do peso, suado e sujo chegava em casa depois do trabalho, ela o desprezava.

Pense nessa situação por um momento. A mulher era nascida de novo e, ainda assim, sua vida estava uma bagunça. Ela queria obedecer a Deus e viver para Ele e também queria amar seu marido, porque sabia que essa era a vontade de Deus. Ela queria ter vitória em sua vida e em seu casamento, mas sua mente estava derrotando. Não havia como ela superar sua aversão por seu marido até que ele começasse a operar com uma “mente sadia”.

Ela estava vivendo mentalmente em um mundo que não existia e jamais existiria. Portanto, estava inteiramente despreparada para lidar com a realidade. Ela tinha uma mente passiva e, uma vez que não estava escolhendo seus pensamentos de acordo com a Palavra de Deus, os espíritos maus injetaram pensamentos em sua mente.
Enquanto ela pensasse que eram seus próprios pensamentos e tivesse prazer neles, jamais experimentaria vitória. Ela mudou sua forma de pensar, e sua vida começou a mudar. Ela mudou sua atitude mental em relação seu marido, e ele começou a mudar a sua aparência e seu comportamento em relação a ela.


A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Agir correto é fruto de pensar correto.



Livro: Campo de Batalha da mente - Joyce Meyer

A verdade no íntimo


A verdade no íntimo














Salmos 51 1-6

Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.
Lava-me completamente da minha iniquidade, e purifica-me do meu pecado.
Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.
Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares.
Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.
Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria.

No salmo 51, o Rei Davi estava clamando a Deus por misericórdia e perdão porque o Senhor estava tratando com ele sobre o pecado com Batseba e o assassinato de seu marido. Acredito ou não, o pecado de Davi havia ocorrido um ano antes de esse salmo ser escrito, mal ele não o havia encarado nem reconhecido. Ele não estava enfrentando a verdade, mas, enquanto se recusasse a fazê-lo, não poderia se arrepender; e, enquanto não se arrependesse, Deus não poderia perdoá-lo.

O versos 6 dessa passagem é um versículo poderoso. Ele diz que Deus deseja a verdade “no íntimo”. Isso significa que se desejar receber as bênçãos de Deus, deveremos ser honestos com Ele sobre nós e sobre nossos pecados.

Deus é rápido para nos perdoar se no arrependermos verdadeiramente, mas não podemos nos arrepender se não enfrentarmos e reconhecermos a verdade sobre o que fizemos.
Admitir que fizemos alguma coisa errada, mas, então, dar uma desculpa para o erro não é a maneira de Deus enfrentar a verdade. Naturalmente queremos nos justificar e às nossas ações, mas a Bíblia diz que nossa justificação encontra-se somente em Jesus Cristo (Romanos 3.20-24). Eu e você somos justificados diante de Deus depois de pecarmos apenas pelo sangue de Jesus – não por desculpas.

Lembro-me de quando uma vizinha me telefonou um dia e me pediu para leva-la ao banco naquele momento, antes que ele fechasse, porque o carro dela não estava ligando. Eu estava ocupada fazendo “minhas coisas” e não queria parar, então fui rude e impaciente com ela. Assim que desliguei o telefone, senti que tinha agido muito mal e que precisava ligar-lhe, pedir-lhe desculpas e leva-la ao banco. Minha mente estava cheia de desculpas que lhe daria por ter reagido tão mal: “Não estava me sentindo bem...” Estava ocupada....” Eu mesma estava tendo um dia difícil...”

Mas lá no meu espírito podia sentir o Espírito Santo me dizendo para não dar nenhuma desculpa! “Apenas telefone-lhe e diga-lhe que você estava errada, ponto final! Não diga nada além de: Eu estava errada e não há desculpas para forma que me comportei. Por favor, perdoe-me e deixe-me leva-la ao banco.”

Posso dizer que foi difícil fazer isso. Minha carne estava sendo cortada! Podia sentir esta coisinha correndo em volta da minha alma desesperadamente, tentando encontrar um lugar para se esconder. Mas não há com esconder-se da verdade, porque a verdade é luz. A verdade é uma das mais poderosas armas contra o reino das trevas. Satanás quer manter as coisas escondidas na escuridão, mas o Espírito Santo quer trazê-las à luz e tratar delas, então podermos ser verdadeira e genuinamente livres. Jesus disse que a verdade nos libertaria (João 8.32).  Essa verdade é revelada pelo Espírito Santo.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: A confissão precede o perdão. Quem tem rabo preso está andando nas trevas. Deixe o Espírito Santo colocar luz nas suas trevas.



Livro: Campo de Batalha da mente - Joyce Meyer

Vai ter com a formiga!

Vai ter com a formiga!




Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio. Não tendo ela chefe, nem oficial, nem comandante, no estio, prepara seu pão, na sega, ajunta o seu mantimento. Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantará do teu sono? Um pouco para dormir, um pouco para tosquenejar, um pouco para encruzar os braços em repouso, assim sobrevirá tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade, como um homem armado (Provérbios 6:6-11).

Essa mentalidade preguiçosa que os israelitas tinham era uma das coisas que os mantiveram por quarenta anos no deserto fazendo uma viagem de onze dias.  Eles tinham uma mente de deserto.  Os israelitas não tinham uma visão positiva para a vida deles – nenhum sonho. Eles sabiam de onde tinham vindo, mas não sabiam para onde estavam indo. Tudo era baseado no que eles haviam visto e podiam ver. Eles não sabiam ver com “o olho da fé”.  Gosto de ler essa passagem de Provérbios na qual nossa atenção é chamada para a formiga que, sem ter qualquer supervisor ou capataz, supre a si própria e à sua família.

Pessoas que sempre têm de ter alguém empurrando-as realmente, jamais farão qualquer coisa grande. Aquelas que apenas fazem o que é certo quando alguém está olhando também não irão longe. Devemos ser motivados de dentro para fora, não de fora para dentro. Devemos viver nossa vida diante de Deus sabendo que ele vê tudo e que nossa recompensa virá dEle se persistirmos em fazer o que ele pediu.

.....Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos. Mateus 20:16

Certa vez ouvi um professor da Bíblia dizer que esses versos significa que muitos são chamados ou lhes é dada uma oportunidade para fazer alguma coisa para o Senhor, mas muito poucos desejam assumir responsabilidade ou ter um compromisso para responder esse chamado.

Muitas pessoas têm “força-de-desejo”, não força de caráter. Pessoas com “mentalidade de deserto” querem ter tudo e fazer nada.

Deus espera que sejamos responsáveis e tomemos conta de tudo o que Ele nos dá – façamos alguma coisas com isso que produza bom fruto.

Demônios da preguiça podem atacar a sua mente e seus sentimentos, mas se você tem a mente de Cristo, você, certamente pode reconhecer o engano do diabo e ir além dos seus sentimentos e fazer o que sabe que é certo. Pedir alguma coisa é fácil... ser responsável por ela é a parte que desenvolve o caráter.


A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Não basta desejar, tem que correr atrás para conquistar.

Livro: Campo de Batalha da mente - Joyce Meyer