Aqui é um espaço que registro o que inspira a minha vida, algumas vezes opiniões próprias, outras de autores, professores da vida e amigos. O que importa é deixar rastro das minhas reflexões, um histórico da minha evolução e do meu crescimento. Enquanto estiver aqui na terra sou uma aprendiz da vida. Eterna estudante dessa jornada do meu Criador.
segunda-feira, 16 de junho de 2014
quarta-feira, 4 de junho de 2014
Autopieadade
“Levantou-se,
pois, toda a congregação e gritou em voz alta; e o povo chorou aquela noite.
Todos os filhos de Israel murmuraram...”
Os israelitas se
sentiam extremamente com pena deles mesmos. Cada dificuldade se tornava uma
nova desculpa para se afundarem em autopiedade. Lembro-me do que o Senhor me
falou durante uma das minhas “festas de autopiedade”. Ele disse: “Joyce, você
pode ser lamentável ou cheia de poder, mas você não pode ser as duas coisas.”
É vitalmente
importante entender que não podemos acolher certos demônios de autopiedade e
também andar no poder de Deus!
Foi difícil
abrir mão da pena; eu a havia usado por anos para me confortar quando estava
sofrendo. No instante em que alguém nos fere, em que experimentamos
desapontamento, o diabo nomeia um demônio para nos cochilar mentiras sobre como
fomos maltratados cruel e injustamente.
Tudo o que você
precisa fazer é ouvir os pensamentos se precipitando em sua mente durante tais
ocasiões e perceberá rapidamente como o inimigo usa a autopiedade para nos
manter na escravidão.
A Bíblia,
entretanto, não nos dá liberdade para sentir pena de nós mesmos. Em vez disso,
devemos encorajar e edificar uns aos outros no Senhor. Autopiedade é idolatria-
voltarmo-nos para nós mesmos, concentrarmo-nos em nós mesmos e nos nossos
sentimentos apenas nos faz cientes do nossos próprio eu e das nossas próprias
necessidades e interesses - e essa é certamente uma forma mesquinha de
viver.
Nós,
literalmente, exaurimo-nos algumas vezes tentando ganhar a simpatia. Sim, a
autopiedade é a maior armadilha e um dos instrumentos favoritos de Satanás para
nos manter no deserto. Se não formos cuidadosos, poderemos, na verdade, nos
tornar viciados nela. Um vício é alguma feita como resposta automática a algum
estímulo – um padrão de comportamento aprendido que se tornou habitual.
Quanto tempo
você gata em autopiedade? Como você responde aos seus desapontamentos? Desperdicei tantos anos da minha vida
tendo pena de mim mesma! Era um daqueles casos de vício. Minha resposta
automática a qualquer tipo de desapontamento era autopiedade. Satanás,
imediatamente, enchia a minha mente com pensamentos errados e, sem saber como
“pensar sobre o que estava pensando”, eu simplesmente pensava em qualquer coisa
que vinha à minha cabeça. Quanto mais pensava, mais condoída me sentia.
Frequentemente
conto histórias dos anos iniciais do meu casamento. Todo domingo à tarde,
durante a temporada de futebol, Dave queria assistir jogos na televisão. Se não
fosse temporada de futebol, era alguma outra “temporada de bola”. Dave gostava
muito de tudo isso, e eu não gostava de nada. Ele gostava de qualquer coisa que
envolvesse uma bola pulando e podia ser tão facilmente envolvido por alguns
esportes que nem mesmo se dava conta de que eu existia.
Certa vez, parei
diante dele e disse claramente: “Dave, não me sinto nem um pouco bem; sinto-me
como se fosse morrer.” Sem levantar os olhos da tela do televisor, ele disse:
“Ah, que bom, querida.”
Passei muitas
tardes de domingo com raiva e com autopiedade. Sempre limpava a casa quando
ficava irritada com Dave. Agora sei que estava tentando fazê-lo sentir-se
culpado por se divertir enquanto eu estava tão infeliz. Eu costumava andar pela
casa com raiva batendo portas e gavetas, marchando para dentro e para fora do
cômodo em que ele estava, com aspirador de pó na mão, fazendo um grande alarido
de como estava trabalhando duro enquanto ele estava com a bunda no sofá.
Eu estava,
claro, tentando atrair atenção dele, mas ele quase não me notava. Eu desistia,
ia para os fundos da casa, sentava-me no chão do banheiro para chorar. Quanto
mais chorava, mais pena que sentia de mim. Deus me deu uma revelação anos mais
tarde sobre por que uma mulher vai ao banheiro para chorar. Ele disse que é
porque há um grande espelho lá, e depois que ela chorou por um longo tempo pode
ficar em pé e dar uma longa olhada para si mesma e ver como ela realmente
parece lamentável.
Algumas vezes eu
parecia tão mal quando via minha imagem no espelho que começava a chorar de
novo. Finalmente, fazia meu último e pesaroso passeio pela sala de estar em que
Dave estava, andando vagarosamente e muito deploravelmente. Ele,
ocasionalmente, olhava-me o tempo suficiente para me pedir um chá gelado se eu
fosse à cozinha.
A verdade é
esta: não funcionou! Exauri-me emocionalmente – frequentemente acabando por me
sentir fisicamente doente por causa de todas as emoções erradas que havia
experimentado durante o dia.
Deus não vai
libertá-lo pela sua própria mão, mas pela dEle. Apenas Deus pode mudar as
pessoas! Ninguém, exceto o Poderoso, poderia ter desencorajado Dave de assistir
a tanto esportes como fazia. À media que aprendi a confiar no Senhor e a parar
de me envolver em autopiedade quando não conseguir as coisas do meu
jeito. Dave realmente adquiriu mais equilíbrio no que diz respeito a assistir
eventos esportivos.
Há, entretanto,
aquelas vezes – e sempre haverá – em que não consigo fazer o que quero. Assim
que sinto minhas emoções começarem a subir, oror: “Oh, Deus, ajuda-me a
passar neste teste. Não quero rodear esta montanha nem mesmo uma vez mais.!”
Livro: Campo de Batalha da Mente - Joyce Meyer
Livro: Campo de Batalha da Mente - Joyce Meyer
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